segunda-feira, 18 de março de 2013

ANACOLUTO CUBATÃO ANTECIPA-SE POR 48 HORAS, DE A TRIBUNA DE SANTOS

ANACOLUTO  CUBATÃO, EM SUA VERSÃO EM FASEBOOK, PUBLICA A MATERIA ABAIXO, COM 48  HORAS DE ANTECEDENCIA DE A TRIBUNA DE SANTOS....
A TRIBUNA PUBLICOU HOJE ( 18.03.2013) E O ANACOLUTO CUBATÃO,  POSTOU NO FACEBOOK,  NO DIA 16.03.2013
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PREFEITURA PRESTA CONTAS
Prefeitura oferece abrigo às famílias que ocupam o Paço Municipal

Ocupantes rejeitam oferta. Cruzamento de dados detectou pessoas que não moram nos bairros atingidos pelas chuvas e até moradores de outras cidades.
A Prefeitura de Cubatão, em um trabalho que mobilizou todo o secretariado municipal, realizou na noite deste sábado (16/02) o cadastramento das famílias que ocupam o Paço Municipal desde a última quinta-feira, para viabilizar uma solução consensual que garanta abrigo e alimentação aos que comprovadamente provenham de áreas atingidas pelas chuvas do dia 22 de fevereiro. Após entrevistas e levantamentos realizados por assistentes sociais, foi detectado que muitos dos que alegam residir em locais como Pilões, na verdade possuem moradia em bairros distantes dos afetados e até em outros municípios.
No final da tarde de ontem (16/02), a prefeita Marcia Rosa comandou reunião com todos os secretários do governo municipal, para buscarem local e estudarem possibilidades de abrigamento para todas as pessoas que se encontravam no Paço Municipal. Com isso, ainda no início da noite, 22 famílias que estavam abrigadas na Associação Cubatense em Defesa dos Direitos das Pessoas Deficientes (ACDDPD), foram remanejadas para que esse local fosse disponibilizado exclusivamente para as famílias que ocupam a frente da Prefeitura. Na madrugada de domingo, apesar de vários pedidos por parte de assistentes sociais e voluntários da Cruz Vermelha, os ocupantes recusaram-se a deixar o prédio para se abrigarem na ACDDPD.
Cadastro - Uma equipe de assistentes sociais, com o apoio da Cruz Vermelha Brasileira, realizou um cadastramento de todos os ocupantes, que inicialmente totalizavam cerca de 60 pessoas, mas que, após a finalização das entrevistas, foram contabilizadas 100 famílias. Uma triagem, com cruzamento de dados fornecidos pelos ocupantes, informações oficiais de programas sociais (federais, estaduais e municipais) e até contatos com parentes e familiares, constatou que aproximadamente 45 famílias cadastradas apresentaram endereço não condizente com o que consta nos registros oficiais, inclusive com pessoas vindas de localidades como São Vicente, Guarujá, Santo André e até São Paulo.
O cadastramento também constatou que muitas pessoas que alegam residir no Caminho dos Pilões, uma das regiões mais afetadas pelas chuvas, residem, na verdade, em bairros distantes como Jardim Nova República, Jardim Costa e Silva e Vila Nova.
Diante dos fatos, a Administração Municipal contatou a Defensoria Pública do Estado, relatando essa situação e a negativa do grupo em sair do local para o abrigamento providenciado pela Municipalidade. As assistentes sociais também relataram ao órgão que bebidas alcoólicas e entorpecentes estavam sendo consumidos no local. A Defensoria está sendo aguardada no município, já que alguns ocupantes informaram que somente aceitariam aderir à remoção ao abrigo sob orientação do órgão.
Em outra frente, a Administração solicitou o apoio do Conselho Tutelar, mas suas representantes foram impedidas de realizar seu trabalho de orientação e atendimento aos ocupantes do Paço, sendo ameaçadas por uma pessoa alheia ao movimento que também incitava às pessoas que não aceitassem serem abrigadas na ACDDPD. Por isso, foi solicitado reforço da Polícia Militar para garantir a segurança e integridade de todos os envolvidos.
“Temos buscado uma solução pacifica e consensuada para toda essa situação. E, para isso, estamos acionando representantes dos órgãos estaduais, para encontrarmos uma solução conjunta para essas famílias que saíram das unidades do CDHU, de responsabilidade do Governo do Estado. Além de abrigo, estamos falando de questões de segurança e saúde pública”, explicou Genivaldo Linhares Brandão, diretor municipal de segurança pública. “E não podemos aceitar, em hipótese nenhuma, a ação de pessoas que estão se aproveitando do drama real de famílias humildes para uso político e pessoal” finaliza Brandão.

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