Não podemos agora, só porque temos uma suposta calamidade nas mãos, colocarmos toda
a culpa no Partido dos Trabalhadores, e
em Marcia Rosa. Seriamos injustos, se assim o fizesse. Claro que é dela e do partido, a maior parte da culpa,
mas a culpa, tem que ser dividida, entre
todos aqueles que u m dia tiveram no
poder, ou influenciaram a política da
cidade, pois acreditaram nas mudanças
prometidas. Mudanças que na cabeça de cada um deles, sabiam que não seria possível ser realizada, mas mesmo assim investiram e
apostaram, no PT para governar a cidade.
Acreditaram em frases feitas, em chavões políticos, e esqueceram que eles mesmos haviam usado os mesmos chavões ou frases, para mentir ao povo, em outras épocas. Em agosto, de 2009, Marcia
Rosa, já era dada como vitoriosa por caciques da política cubatense, porque em
volta de sua candidatura, partidos e mais partidos se
alinhavam, numa festa de cargos e favoritismos. Quando aos 100 dias de
governo, a Prefeita eleita começa a mudar a regra do jogo, alguns tentam se
rebelar, alguns tentam por seu nome fora da panela que começava a ferver, mas ai entrou a força dos cargos,
de posições, de comprometimentos,
e o que se viu foi o que passou
no ultimo mandato: uma câmara controlada e um governo executivo senhor da situação. Foram 4 longos anos, de
desmandos, de insanidade administrativa, de fatiamento dos cargos públicos entre
partidos aliados, e na época na nova eleição, o maior partido de oposição, mete
os pés pelas mãos, comete erros absurdos
internamente, e vai para as urnas sem sustentação nos bairros,. Sem militância forte
à apoiá-lo, e perde a eleição, dando a
reeleição para Marcia Rosa. A culpa não pode cair num so ombro, ela tem
que ser repartida, pois todos erraram. O erro foi coletivo, e fez com que o
povo, o elo final, errasse também, por influencia de seus lideres. O erro foi de
todos, e a todos, temos que cobrar o
assumir do erro cometido.
CARLOS ALBERTO lOPES
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