terça-feira, 3 de julho de 2012

UM ESPERANTO, NO ANACOLUTO


Monocórdio (Carta de repúdio ao Sindicato dos Servidores Públicos de Cubatão).

Cara Diretoria do  Sispuc,

Jorge-Daniel-que-só-aparece-em-epoca-de-papai-noel!(ou seja, nunca)

Prefeita-Cravo-digo-Rosa-cujos-remédios-controlados-não-surtem-mais-efeito.


 Nós, servidore públicos, não somos mais uma voz em monocórdio.  Somos uma polissemia de gritos de justiça e liberdade.

Somos os verdadeiros vencedores desta luta.

Vossa atitude de fechar o sindicato à assembleia anteriormente deliberada em 02/07/2012, a apartir das 18:00 h, foi criminosa, vergonhosa e anti, muito anti-democrática.

Lembremos que o poder  tudo compra, mas jamais comprará a consciência de nossa luta, como assim o fizeram os poderosos com vocês, caro SISPUC.

Nossa indignação é coletiva e tomaremos as devidas providências, inclusive judicialmente, pois o Boletim de Ocorrência já foi registrado. No ruflar de asas da imaginação, o Esperanto diz que, em dado momento, vossa luta perecera - se é que começara - pela falácia de um discurso vazio.

Pessoas desse naipe da Diretoria do Sindicato deveriam ser banidas para sempre do mundo democrático e sorver seus últimos dias tentando achar explicaçãoes inexistentes para seus crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça

Fomos traídos pela hipocrisia de uma diretoria  que-  como na inflação, quando os preços nas gôndolas dos supermercados é um, e à noite é outro-, corrompeu-se e cedeu à pressão de uma ditadura desesperada e escancarada que é a PTcracia.

Mas, nossa dignidade , que, atravessa os conluios, as mancomunações secretas e ressurge perpassando pela verdade, honra e justiça,  nos remete a informar que, a partir de agora, vocês perderam um jogo não para um poder instituído ou uma categoria, mas para si mesmos, pois, no âmbito de vossa jornada, tentaram jogar por água baixo tudo aquilo que o servidor conseguira com mobilização e união.

Falamos abertamente a quem quis ouvir. Não trabalhamos nos bastidores. Não nos reunimos com a prefeita Cravo, digo Rosa, dizendo uma coisa de dia e outra de madrugada.

Nos vindouros de minha senilidade, hei de contar aos meus netos o testemunho do dia em que presenciei  uma das maiores afrontas ao direito individual e coletivo de uma categoria:

                   "O Vô acordou com uma baita indisposição olhando as desordens que a brincadeira do sol com as nuvens ocasionava.
O dia estava reservado de desafios. Primeiro, entregar as convocações nas escolas para a assembleia daquele dia 02. Segundo, contar com uma fé sobrenatural de que os servidores comparecessem, independente de sua opinião quanto ao PCCS. Depois de um século de espera até as 18:00h, quando chegamos, todos, à porta do SISPUC ele, simplesmente, estava fechado.
                  Vi servidores chorando.Vi outros com a mão em concha nos ouvidos tentando ouvir o som do descaso de uma diretoria que na realidade estava em silêncio - porque a culpa é uma doença. E vi os últimos com as mãos em tenda,  quando naõ roíam sua unhas, a esperar as futuras decisões que seriam prescritas pela assembleia.
                 "E os diretores do sindicato,aonde estavam, Vô, trancados lá dentro?", perguntar-me-á um neto.

                 "Não filho", responderei. "Estão presos para sempre, até hoje, em suas mentiras e traições..."

E não adianta soltar jornais apócrifos pela cidade dizendo que 'após muita luta, o PCCS foi enviado à Câmara" porque bem sabes que nossas pautas se resumiram a duas bandeiras : Reajuste salarial e "Reabertura de discussão do PCCS."

Não adianta tentar enganar o povo e o servidor quando, na realidade, não conseguem enganar nem a si mesmos.

Raça de víboras!    Vocês são, todos, desprezíveis, inclusive o Jorge-Daniel-que-só-aparece-em-epoca-de-papai-noel! (ou seja, nunca).

Somos, todos nós servidores, vencedores!

E O PCCS não vai ser aprovado na Câmara, tá?!

O Brasil e o Mundo precisam saber o que está acontecendo na Republiqueta de Gafanhotos, urgente!

Um Esperanto sempre volta!


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